Resíduos-Importância da Gestão dos Resíduos sólidos urbanos

   Já aprendeu que o aumento exponencial da população humana, sofrido nas últimas décadas, tem conduzido a um consumo intensivo dos recursos, a uma maior produção de resíduos e a uma degradação das condições ambientais. Assim, é fundamental inverter esta situação, sem, contudo, impedir o desenvolvimento seja feito de forma sustentável, de modo a permitir a qualidade de vida das futuras gerações.

 Tendo em conta que a população humana continue a crescer, que vários dos recursos que a terra disponibiliza são finitos, não devendo ser desperdiçados, e que a qualidade de vida implica igualmente a qualidade ambiental, devemos assim praticar um desenvolvimento sustentável na gestão dos resíduos através da reutilização e reciclagem.

 Para isso é necessária uma gestão dos RSU, ou seja, é um conjunto de operações de recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descarga.

Em Portugal, a gestão dos RSU até finais no século passado baseava-se na simples recolha indiferenciada e a sua deposição em lixeiras. Em 1997 foi definido o plano estratégico para a gestão dos resíduos sólidos urbanos – PERSU, a partir desta altura as lixeiras foram encerradas ou convertidas em aterros e iniciou-se a recolha selectiva.

A aprovação, em 2005, do plano de intervenção de resíduos sólidos urbanos e equiparados implicou a necessidade de todos os resíduos serem sujeitos a operações de valorização e tratamento antes da deposição. O plano define que os aterros se destinam, progressivamente, aos resíduos últimos, ou seja, resíduos que já não podem ser sujeitos a operações de tratamento.

Colaborar na gestão dos RSU é um dever de cada cidadão e contribui para a sustentabilidade da terra.

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