Para captar a água de que precisa e transferi-la de um lado para o outro, o ser humano intervém nos ecossistemas com várias obras de construção civil – barragens – para criar albufeiras, reservatórios de água, minas, poços e furos. Estas intervenções, apesar de beneficiar as populações, têm consequências para os ecossistemas como a modificação e perda de habitats e a diminuição da biodiversidade.
Apesar de a água ser um recurso renovável, a sua qualidade tem vindo a diminuir em consequência das actividades humanas, o que faz com que a água própria para o consumo possa vir a tornar-se um bem escasso num futuro próximo, entrando assim num stress hídrico, isto é falta de água doce.
Isto porquê???
Para além dos consumos crescentes de água, consequentes do aumento da população humana, da industrialização e de melhores condições de higiene e saneamento, os efluentes domésticos e industriais e os resíduos agrícolas têm provocado a poluição dos rios e lagos, o que faz com que a quantidade de água potável (água que não causa prejuízo à saúde humana, ou seja, não contém microrganismos patogénicos nem substâncias capazes de provocar doenças) tenha tendência para diminuir mais.
Para evitar a degradação do meio ambiente, é necessário proceder ao tratamento de esgotos antes da sua rejeição directa no meio aquático. A poluição dos nossos dias poderá permanecer, durante muitas gerações, nas águas subterrâneas destinadas ao consumo humano.
Os receios de um futuro sem água são agravados, ainda, pelo aumento previsto da população mundial. De facto, a população humana continua a aumentar e a cidade expande-se mais rapidamente do que os sistemas de distribuição e tratamento de água.
→ não deve desperdiçar água
→ não deve poluir os cursos de água
→ deve efectuar de forma controlada a extracção de água dos lençóis subterrâneos.